quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
sementes de maçã
Utilizei maçãs FUJI porque as outras parecem um isopor e eu não gosto de comê-las. Mas se você gosta de outras variedades, acho que dá certo (também acho que esses métodos dêem para serem feitos com outras espécies, como por exemplo a pêra e com outras variedades que precisem de estratificação mecânica), mas acho que o pessoal mais experiente possa sanar a dúvida do pessoal.
Utilizei o já conhecido teste para ver se as sementes são férteis ou estéreis. Como nem todo mundo sabe, não custa nada repetir... Coloquei as sementes em um copo com água, somente para ver as que boiavam e as que afundavam (no teste “tradicional”, as sementes devem ficar uma noite em água), as que boiarem estão estéreis e as que afundarem estão férteis. Retirei as que boiavam e as joguei fora e aproveitei as que estavam no fundo. Logo em seguida lixei a ponta de algumas com uma lixa de unha (se quiser, pode cortar a pontinha delas {já utilizei esse método} ou simplesmente passar no chão ou na parede, {não testei esse método}). Em seguida, coloquei-as na água novamente, por uma noite. [Depois olhar as observações gerais].
No dia seguinte, coloquei no fundo de um copo descartável, um pedaço de papel toalha (algodão não é muito bom, pois dizem que da bolor, sem contar que as sementes podem apodrecer), borrifei água por cima ( não deixar encharcado, pois assim, as sementes apodrecerão, deve apenas ficar úmido) e coloquei as sementes de maçã. Coloquei um plástico transparente com um elástico prendendo-o no copo (o elástico deve fechar bem o copo, pois ele fará com que a umidade fique dentro do copo, assim, não precisaremos ficar regando toda hora) e deixei na geladeira (na gaveta onde se coloca as verduras ‘lá em baixo’), como o pessoal sabe, o ar “frio” é mais pesado do que o ar “quente” e justamente nessa região é onde se concentra o tal ar “pesado” esperando perder calor e ficar quente pra subir novamente e começar um novo ciclo (aulas de Física sobre correntes de convecção gasosas eu deixo para depois ), mas eu acho que esse ciclo imita as variações do clima frio. Lembrando que lá é frio, mas não chega a ser “congelante” como no refrigerador...
Observações gerais:
Sei que não é pesquisa, pois utilizei poucas sementes, mas o que vale é a intenção. Uma dica bacana é não deixar por mais de dois dias a semente na água, pois no terceiro dia elas começam a soltar uma “cor” na água, não sei se isso ajuda ou prejudica a germinação.
As sementes de maçã, geralmente demoram de 2 a 3 semanas para germinarem (levando em conta que cerca de 90% delas germinem praticamente no mesmo tempo) e em seguida, dentro de alguns dias, as restantes germinam também. Como nunca utilizei sementeiras, eu prefiro esse método. Não vou dizer que 100% delas germinem, pois a natureza tem seus próprios ciclos, mas eu acho que cerca de 90% delas germinam, o restante é lucro. Outra observação para quem for fazer essas experiências, é não ficar observando elas toda hora, pois elas ficam tímidas e demoram a germinar, pelo menos foi o que eu achei. (risos)
Utilizei separadamente os processos citados acima. Separei as que tinham as pontinhas lixadas, as que ficaram de molho por uma noite, as que eram normais (sem lixar a pontinha, lembrando que essas demoram mais, pois a raiz precisa quebrar a casca), as que eu fiz o teste “básico” para ver se as sementes eram férteis ou não (só coloquei na água e não deixei de molho por uma noite).
Todos os métodos germinaram, mas o método que eu achei que foi mais rápido (levando em conta que principiantes na arte tenham mais pressa do que os que já estão acostumados com o processo), foi o que lixa a pontinha das sementes e deixa-as de molho na água por uma noite (fiz o processo no dia 28/06 e no dia 6/07 as sementes já estavam com as pontinhas da raiz pivotente saindo).
Se não quiser utilizar o papel toalha, acho que pode substituir por areia.
Outra observação é o seguinte, borrifar uma quantidade de água suficiente para manter a umidade no “substrato”, pois devido ao recipiente estar fechado, não é necessário borrifar mais vezes.
falta de nutrientes
Toda planta necessita de nutrientes para sua sobrevivência, mas cada uma exige mais ou
menos alguns deles. Entretanto, a falta desses nutrientes acarreta em problemas comuns
às plantas. Segue abaixo uma lista do que ocorre com as plantas na falta de cada nutriente.
- Nitrogênio: A planta inteira fica verde claro. As folhas de baixo ficam amarelas e o
crescimento é retardado.
- Fósforo: A planta inteira fica verde azulada, podendo desenvolver um aspecto vermelho
ou roxo. As folhas de baixo devem ficar amarelas, secando de um marrom esverdeado para o preto. O crescimento é retardado.
- Potássio: As folhas ficam com aspecto de papel, com áreas mortas ao longo dos limites das folhas. O crescimento é retardado.
- Magnésio: As folhas de baixo ficam amarelas ao longo das pontas e das margens e entre as veias. As folhas de baixo murcham.
- Cálcio: Os talos e as folhas novas morrem.
- Zinco: Os tecidos das folhas entre as veias ficam mais claros e amarelados, com aparência de papel.
- Ferro: Os tecidos das folhas ficam amarelados, enquanto as veias permanecem verdes.
- Cobre: Os limites das folhas ficam verde escuro ou azul, além de se curvarem para cima. As folhas jovens murcham permanentemente.
- Enxofre: As folhas jovens ficam verde pálido, enquanto as mais novas permanecem verdes. A planta fica atrofiada e delgada.
- Manganês: O crescimento da planta é retardado. As folhas de baixo ficam quadriculadas em um padrão de verde e amarelo.
- Molibdênio: As folhas ficam mirradas, verde pálido e com má formação
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
dicas de alporquia
Todos sabem que a alporquia é um excelente método para se conseguir um bonsai.
Para um principiante, todavia, colocar o substrato em um ramo na perpendicular
costuma ser bem difícil. A dica é a seguinte: pegue uma bucha vegetal (dessas que
a gente usa para lavar vasilhas ou tomar banho), tire o miolo com uma tesoura formando
cum copo. Corte numas das laterais e envolva a alporque com ela e depois amarre embaixo.
feito isto, fica muito fácil encher o copinho com substrato. Após enchê-lo, amarre na parte
de cima e aí é só envolver o alporque com o filme transparente.
fOTO 1: ALPORQUIA DE PIRACANTA
Para um principiante, todavia, colocar o substrato em um ramo na perpendicular
costuma ser bem difícil. A dica é a seguinte: pegue uma bucha vegetal (dessas que
a gente usa para lavar vasilhas ou tomar banho), tire o miolo com uma tesoura formando
cum copo. Corte numas das laterais e envolva a alporque com ela e depois amarre embaixo.
feito isto, fica muito fácil encher o copinho com substrato. Após enchê-lo, amarre na parte
de cima e aí é só envolver o alporque com o filme transparente.
fOTO 1: ALPORQUIA DE PIRACANTA
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